deixei o caminho livre para você penetrar meus cabelos na selva da minha nuca. desmatei-me por ti. e quando estou muito tempo sozinha, fico imaginando como te esgotar. e como eu poderia ser abundante nas minhas investidas contra você. sobre você.
e assim, de repente, eu governo. serpenteando no teu corpo e te envolvendo nas minhas trinta e uma mãos. você nem tenta escapar. seguro suas pernas e você é tão, tão pequeno. fresco.
estou no comando com propriedade e não por um acordo qualquer.
e quando fico sob, não respiro. é exatamente onde quero estar. duvido se o desejo é concomitante. logo passa. é só minha voz íntima privilegiando um lado.
alguns quilômetros distantes, eu sinto ser levada pelo meu ventre.
você que me faz querer ser a iniciativa. e clamar por ela.
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